Agora, a cidade me parecia mais conhecida. Quando chegamos ao hotel, que era o mesmo do inicio da viagem, me senti em casa. Já tava cumprimentando porteiro, atendentes e o pessoal do restaurante como velhos conhecidos. E esta sensação foi maior porque, ao entrarmos no hotel,
demos de cara com o elenco da nova novela da Globo.
É impressionante como a distancia de sua terra natal faz todo conterrâneo parecer amigo de infância.
Nestes dois últimos dias, nada de visitas guiadas. Foi o momento de exploração total!
Queria ver com urgencia tudo o que deixei para a volta, pra depois, fazer compras, andar pelas ruas como se nativa fosse. Tá bom, o guia brasileiro foi com a gente pra dar dicas, aliás super dicas.
Saímos do hotel e subimos a rua, que dá na Rua de Pedestres. Lá pegamos o bonde que nos deixou próximos à Torre de Gálata (é o mesmo nome do time de futebol, sim).
Foi um farra! Tudo era motivo de comentários e risadas. Acho que estávamos felizes por estarmos ali, pelo passeio todo, que foi fantástico e por que estávamos voltando para casa.
Erámos agora uma turma e não mais um grupo. A esta altura, já sabíamos os nomes, já tínhamos apelidos e afinidades.
Até um protesto de professoras nós vimos!
E demos a maior força, afinal, em nossa turma 50% eram professores..
Depois do bonde...
Essa lojinha fica ao pé da Torre de Gálata, num bequinho estreito. Nela se encontram lindíssimos bonequinhos de feltro, chapéus como este e umas mules incrivelmente confortáveis.
Estra parede de tijolos é a base da Torre. Estamos na parte moderna de Istambul.
Vamos atravessar a ponte que separa a parte moderna da antiga, onde estão a Santa Sófia, Mesquita Azul, Cisterna, etc e tal.
Tem uma passagem por baixo da rua que nos leva até a porta do Mercado de Especiarias.
O Mercado é bem menor que o Grand Bazar e é uma festa para os sentidos.
Cores
Cheiros
Sabores
E muitas delícias turcas.
A Turquia é linda! Istambul é colorida, alegre e o povo muito receptivo.
Bom, infelizmente, aqui terminou minha viagem de sonhos.
Foram dias de muita cultura, muitos passeios, inúmeras informações e muito calor.
Dias memoráveis! Dizem que se deve conhecer sempre lugares novos. Até concordo. Mas, gosto de pensar que se deve conhecer bem os lugares. Aprendi que se conhece bem, vivendo como nativo.
Percorrer caminhos menos turísticos, aprender algumas palavras da lingua local, ouvir a música, descobrir lugares, hábitos, costumes.
Quero voltar! Quero descobrir o resto!
Me perguntaram o que não se deve deixar de fazer. Não se deve deixar de viajar.
NADA SE COMPARA! Nada substituí a vivencia dos aromas, das cores, das conversas, dos sabores.
Você pode trazer um milhão de fotos mas, só a vivencia te permitirá contar a história de cada uma.
Acho que, quando compramos desenfreadamente em viagens, o fazemos na tentativa de trazer um pedaço que comprove, daqui há muito anos, nossa passagem por terras tão ditantes e lugares tão incríveis.